sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Tempo

Nota da Poeta:
Olá. A partir de hoje vou fazer alguma anotaçãozinha nos poemas, ok? Bom, é um poema SUPER vago, meio sem sentido. Fiz pra desabafar sobre o fato de que nenhum ser humano aceita mudanças. De nenhum tipo: repentinas ou não. Simplesmente não aceitam. E pior, ao invés de inovarem, ficam querendo fazer o impossível: voltar no tempo. Ah, fala sério, nós não estamos em um filme futurista dos anos 40; Máquina do tempo não existe. E, como vocês podem perceber, na maioria dos meus poemas, eu gosto de inventar personagens. Ex: Amor Inexistente, Menina Confusa do Conração Inseguro, Amor Desigual, e agr, Tempo. Bjos ;* 

Eu sinto que está na hora de mudar
Como eu sinto isso?
Ah, é o Tempo agindo em mim
A função do Tempo é apenas nunca parar

Com o Tempo, as coisas ficam velhas
E nós demoramos muito mais do que deveríamos para perceber
E muito mais tempo ainda pra fazer alguma coisa a respeito
Fazer o que, a vida é assim

Continuando de onde parei,
O Tempo age sobre as pessoas
Quer elas queiram ou não
E, não sei se percebeu, mas ele já agiu em nós também

A gente precisa inovar
E esquecer esse ideal repetitivo
Que fica desesperadamente tentando voltar atrás
Acho melhor nós começarmos do zero

Não vou mentir, está estranho
Não é mais o que era antes
Mas como eu mesma já citei
Essa é a função do Tempo

Eu não entendo o seu desejo de voltar atrás
Se o divertido mesmo é olhar pra frente.
Vamos inovar, pois toda essa repetição me cansa
Os jogos perderam a graça, os termos não são mais os mesmos

Na minha opinião, nós não deveríamos planejar uma inovação
No passado, nós planejamos algo? Não.
Então por que agora temos que planejar?
Vamos apenas vivendo, essas coisas vêm naturalmente

O Tempo vai trabalhando
Ele não tem nada a perder
Nós temos algo muito importante a se perder:
O tempo.

Afinal, como é que você usa o seu Tempo?



- Julia Rosa.