quarta-feira, 30 de junho de 2010

Amor Inexistente


Na escuridão da densa noite;
A sombra de uma paixão que nunca existiu;
As estrelas acabaram por esquecer;
O infinito abandonar;
A Lua choros assiste;
Sem nada a mencionar;
Apenas a clarear com raios de esperança;
Mas tornando triste o Luar;

É triste um amor assim;
Nunca ter tido a chance de acontecer;
Apenas terminar em um zeloso desastre;
Repleto de amargura e nenhuma compaixão;
Como é triste, amor inexistente;
Largado na escuridão fria e muda;
Inalterável;
Completamente nula;

Não desistas, ó amor;
A Lua está aqui;
Esperançosa por um final;
Mas pra ti, amos inexistente;
Apenas o desconhecido aguarda;
Por que mesmo não tendo tido a chance de fazer;
Ainda estás aqui;
Amor inexistente, não quero ter que dizer;
Que a vida é assim;
Pois por mais que se viva;
É impossível saber a certa forma de se viver;

Este é o seu final, que assim como tu;
Nunca existiu;
Apenas um faro de pensamento que aos poucos toma forma;
E despedaça-te agora;
Volte para o cruel mundo em que tudo é final;
E é aqui que tu, ó amor inexistente;
Se esvai com as estrelas, a Lua e o infinito.


Julia Rosa



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